As atividades irão decorrer nos Centros de Saúde de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira e no Hospital Litoral Alentejano dinamizadas pelos vários grupos profissionais, numa perspetiva dinâmica de trabalho e de parceria.

Englobam atividades no âmbito da Medicação Segura, Prevenção de quedas e de úlceras por pressão, Identificação inequívoca de doente, Prevenção do Pé Diabético e sessões Educação para Saúde na comunidade.

Nesta semana também decorrerão ações de formação sobre Perturbações da comunicação e alterações da comunicação pós-AVC e sobre Competências comunicacionais na relação terapêutica, dirigidas a profissionais de saúde e outras atividades como o Desenvolvimento da Linguagem dos 3 aos 6 anos, dirigido aos Agrupamentos de Escolas do Litoral Alentejano.

No dia 10 de Novembro irá decorrer no auditório do Hospital do Litoral Alentejano o 2º Encontro da Qualidade da ULSLA, onde irão ser apresentados projetos promotores da qualidade dos cuidados na área da Literacia em Saúde, seguido de uma mesa-redonda em que participam a Prof.ª Doutora Cristina Vaz Almeida, Presidente da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde, a Enf.ª Idalina Bordalo do Gabinete da Segurança do Doente do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central e a Prof.ª Catedrática de Saúde Pública e vice presidente do Conselho Nacional de Saúde, bem como representantes de associações de utentes e cuidadores.

A semana terminará no dia 12 de Novembro com a caminhada da Qualidade em parceria com os cinco municípios da área de abrangência da ULSLA.

A OMS (cit. por DGS, 2019:3) define Literacia em saúde como “o grau em que os indivíduos têm a capacidade de obter, processar e entender as informações básicas de saúde para utilizarem os serviços e tomarem decisões adequadas de saúde”, sabendo-se que esta contribui não só para promoção da saúde e prevenção da doença, mas também para a eficácia e eficiência dos serviços de saúde.

Em Portugal, os estudos revelaram que existe um elevado número de pessoas com baixos níveis de literacia, particularmente os idosos, com doenças crónicas, com baixos níveis de escolaridade e baixos rendimentos (DGS, 2018). Assim, impõe-se que as instituições de saúde, os profissionais de saúde, os parceiros comunitários e as diversas associações, sejam agentes ativos de mudança no âmbito da Literacia em Saúde e no desenvolvimento de iniciativas promotoras da capacitação dos cidadãos.