A União de Sindicato recorda que “as mulheres constituem 52% da população ativa e do emprego total, e mais de metade do emprego assalariado em Portugal, e continuam, de forma ilegal, a ser discriminadas nos salários; afetadas pela precariedade, pelo desemprego, por horários de trabalho longos e desregulados, por doenças profissionais, pela exploração, assim como continuam a ser penalizadas pela maternidade. Após 48 anos da revolução de abril, que consagrou a igualdade entre mulheres e homens, este desígnio está ainda por cumprir, no trabalho e na vida”.

No comunicado enviado à Rádio Sines a União de Sindicatos afirma que continua a reivindicar e a lutar todos os dias por melhores condições para a população.

Reivindica, justiça na distribuição da riqueza com o aumento geral dos salários e das pensões; segurança, estabilidade e direitos no emprego; semana de 35 horas sem redução salarial; conciliação e o direito a dispensas remuneradas para acompanhamento familiar; saúde e a educação pública, a justiça e a habitação, a proteção social, equipamentos sociais de apoio e transportes públicos; eliminação da legislação que desregula os horários e torna os despedimentos mais fáceis e baratos; eliminação da norma da caducidade da contratação coletiva, que dá força à chantagem patronal para bloquear e reduzir salários”.

A União de Sindicato reivindica também, “a luta de todas e todos contra a violência, a opressão, a exploração e as injustiças sociais”.