Entre as queixas dos utentes estão as dificuldades em conseguir “consultas de especialidade”, existência de centros de saúde e extensões de saúde "degradadas", de entre os 100 mil habitantes, "cerca de 15.000 não terem médico de família" e de em algumas localidades, “os cuidados médicos serem prestados apenas uma vez por mês".

O facto de no Litoral Alentejano só haver "um médico cardiologista para 100.000 utentes", no HLA não se realizarem consultas de pediatria ou haver "cerca de 100 enfermeiros em falta na Unidade Local de Saúde" são outras das reclamações dos utentes.

As Comissões de Utentes contestam igualmente a inexistência de enfermeiros de família na região, e de haver "camas encerradas" no Hospital do Litoral Alentejano por falta de enfermeiros e faltarem, na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, assistentes operacionais, assistentes técnicos, técnicos de diagnóstico e de terapêutica, entre outros.

Durante o protesto foi aprovada uma Moção, onde os utentes exigem ao Governo “a rápida resolução destes problemas” que já se arrastam há vários anos e que foram agravados no período da pandemia Covid-19.

A Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano serve uma população de 100 mil habitantes, residente nos concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira.