“Com as obras de expansão, foram criadas novas infra-estruturas na zona Nascente da ZIL 2”, num total de 43 lotes, a atribuir “em função das necessidades de cada empresa”, disse hoje à agência Lusa o presidente do Município de Sines, Nuno Mascarenhas.

Estes novos espaços para fins industriais vão “dar resposta a uma procura que tem surgido nos últimos anos”, afirmou o autarca, acrescentando que já foram atribuídos, até ao momento, “cerca de 70 a 80% dos lotes”.

A triagem, a cabo do Gabinete de Apoio ao Empresário, tem em conta “o tipo de investimento” e os “novos postos de trabalho criados” pelas empresas, realçou.

As obras, com financiamento comunitário, foram efectuadas na sequência de duas candidaturas apresentadas pelo município ao programa operacional Alentejo 2020, para a qualificação e expansão da ZIL 2, no valor global de 6,7 milhões de euros.

As duas intervenções, concluídas em Dezembro passado, vão ser inauguradas, na próxima segunda-feira, numa cerimónia, às 16h30, em que está prevista a presença da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

Segundo o autarca, a maioria das Pequenas e Médias Empresas (PME) interessadas em investir na ZIL 2 está ligada à “metalomecânica, ao sector automóvel, construção civil e outros serviços”, sendo expectável “um impacto muito positivo na criação de novos postos de trabalho”.

“A estimativa que fizemos inicialmente apontava para cerca de 200 postos de trabalho, em função do número de lotes criados”, assegurou o autarca.

Devido à procura, e caso haja financiamento comunitário no âmbito do Portugal 2030, a autarquia pondera “avançar para uma nova ampliação” daquela que é considerada a principal zona de acolhimento de empresas do concelho de Sines.

A empreitada de expansão envolveu um investimento superior a 1,5 milhões de euros, enquanto as obras de qualificação custaram 5,2 milhões de euros e visaram a melhoria dos arruamentos e pavimentos, a criação de ciclovias e novos lugares de estacionamento para ligeiros e pesados.

“Estamos a falar de uma zona [industrial] que tem infra-estruturas há mais de 25 anos e que não tinha condições para as empresas que ali se localizam desenvolverem o seu negócio da forma mais adequada”, assinalou.