Associação Caboverdiana precisa de ajuda para reativar o serviço de apoio aos migrantes e às crianças
A Associação Caboverdiana de Sines e Santiago do Cacém que encerrou o serviço de atendimento ao migrante, criado em 2003, por falta de financiamento público desde janeiro, apela às entidades públicas e privadas para que ajudem a reabrir o serviço.
Gracinda Luz, presidente da associação deixou na Rádio Sines um apelo para que a comunidade ajude a manter o Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM), que efetuava entre “400 a 500 atendimentos” mensais. Um serviço considerado "muito importante para a integração dos migrantes de todas as nacionalidades".
Segundo a responsável, “o programa de apoio escolar e ocupação de tempos livres, Ocupacit@, que dava resposta a 42 crianças e jovens também foi encerrado por falta de apoios”.
Neste momento, sem financiamento desde janeiro, a associação está a acumular “uma grande divida aos funcionários que tem os salários em atraso, aos fornecedores e á segurança social”.
Gracinda Luz apela “ás empresas, entidades públicas e a particulares que conhecem o trabalho da associação que ajudem urgentemente”, caso contrário a associação fundada a 10 de março de 1983, poderá ser obrigada a encerrar.