Na manhã de sábado, cerca de uma centena de pessoas concentrou-se junto ao posto da GNR de Cercal do Alentejo, no concelho de Santiago do Cacém, para denunciar “a redução drástica” de efetivos e exigir a sua reposição.

Segundo Sérgio Santiago, presidente da Junta de Freguesia, até janeiro deste ano, o posto funcionava com um efetivo de 16 militares, mas “devido à mobilidade dos guardas”, saíram “cerca de metade” e “não foram colocados novos” e a agravar a situação, o posto está sem viatura “há cerca de três meses”, situação que “põe em causa a sua operacionalidade”.

Durante a ação de protesto, alguns dos moradores afirmaram à Rádio Sines que esta situação “causa um sentimento de insegurança” entre a população, principalmente, para quem “vive ainda isolado nos montes” da freguesia.

Para o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, a redução de efetivos deveria “ter sido acautelada” pelas entidades responsáveis, de modo a evitar este problema que provoca “insegurança nas populações”.

Recorde-se que a Freguesia de Cercal do Alentejo que tem uma área de 137 quilómetros quadrados, conta com cerca de 3500 habitantes.

Os postos da GNR mais próximos, ficam em Sines e Santiago do Cacém, a mais de 30 quilómetros de distância.