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Para o PCP, “o Carnaval em Sines é uma tradição com raízes fundas em várias gerações que ano após ano cumprem com alegria e espontaneidade a chamada à folia. Assim, esta altura do ano, em Sines particularmente, assume uma grande relevância cultural, mas também económica e com impacto no comércio local. A irreverência dos Sinienses que também surge nestes dias carnavalescos importa cuidar para que não se perca, mais, devemos cultivá-la para que não corramos o risco da tentação de domesticação ou que surjam donos do carnaval”.
Pela primeira vez durante a epidemia “há uma perspetiva sólida de retoma e de normalização, ainda que sejam necessárias precauções. Assim, este Carnaval assume uma relevância particular pela altura em que acontece e por se tratar de uma iniciativa ao ar livre, deste modo o Carnaval deve cumprir o seu desígnio imemorial de renovação e libertação” sublinha o PCP.
No comunicado enviado à Rádio Sines, a Comissão Concelhia do PCP apela aos Sinienses que “cumpram com especial empenho todos os cuidados de saúde, mas sobretudo a tradição de Carnaval e cumpram na rua o estrito dever de serem felizes e divertirem-se sem que se sintam culpados ou que alguma tragédia penda sobre as suas cabeças”.
O PCP termina o comunicado, desejando que “que a única epidemia que contagie nas ruas de Sines, que seja a ofegante epidemia que se chamava o Carnaval”.