O presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, considera que esta qualificação “vai potenciar a fixação de novas empresas naquela que é a maior área empresarial do Concelho”,  por esta zona empresarial estar próxima da Plataforma Logística e do Porto de Sines e “assumir-se como uma primeira linha de resposta às empresas, muitas em outsourcing das grandes empresas, que se querem fixar na região”, assegurando que encontrarão na Área de Acolhimento Empresarial de Santo André todas as condições.

A autarquia, com esta intervenção, pretende responder de forma eficaz ao grande desígnio regional (PROT) de constituição de um Sistema Regional de Logística Empresarial, articulado e coerente à escala do Alentejo, onde a Área de Acolhimento Empresarial de Santo André integra a unidade funcional do Parque Empresarial Regional Sines-Santiago do Cacém-Santo André.

 “Queremos ultrapassar os problemas existentes e tornar esta zona empresarial bem mais atrativa do que é hoje, para isso está também previsto um plano de dinamização, no sentido de cada vez mais dar visibilidade ao Concelho e, neste caso, à cidade de Vila Nova de Santo André, reforçando a competitividade das pequenas e médias empresas”, salienta Álvaro Beijinha relativamente a esta requalificação. 

A Qualificação e Valorização da Área de Acolhimento Empresarial de Santo André prevê a construção de novos arruamentos e respetiva infraestruturação, a uniformização de ruas, a requalificação das áreas de circulação pedonal, definição de áreas de estacionamento e acessos a lotes, a repavimentação de áreas degradadas, a restruturação dos espaços verdes e a colocação de mobiliário e equipamento urbano, entre outras ações definidas.

A operação designada “Qualificação e Valorização da Área de Acolhimento Empresarial de Santo André” é apresentada no âmbito do Programa Operacional Regional ALENTEJO 2020 / Portugal 2020, com um custo total – 2.424.404,60 euros, uma taxa de cofinanciamento do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) de 85%, o que se traduz numa contribuição comunitária de 1.994.018,91 euros. Sendo a comparticipação do Município para a concretização do projeto de 430.385,69 euros.