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Segundo fonte do grupo, “Sines e a sua região, devido a opções tomadas ao longo de décadas, estão ligadas a várias indústrias de intensivas em emissões de gases de efeitos estufa. Os setores industriais e energéticos criaram muitos empregos na região, deixando em grande parte as populações bastante dependentes das empresas detentoras destes setores”.

“O encerramento da central Termoelétrica, três anos antes do previsto, foi um exemplo do quero, posso e mando da EDP. Por decisão da empresa, a central foi encerrada, sobre o pretexto da transição energética, mas sem diálogo social com os trabalhadores e as comunidades dela dependente, e sem segurança de empregos e soluções de energia limpa para as populações” refere a mesma fonte.

Agora, um consórcio do qual a EDP faz também parte anuncia um projeto de Hidrogénio Verde, GreenH2Atlantic, no local da antiga central

O Grupo de Trabalho quer obter respostas às seguintes questões: O que foi feito de errado e o que poderia ter sido diferente? Que futuro para a antiga central e aqueles que lá trabalhavam? Quais os perigos e vantagens do hidrogénio “verde”? Quais os interesses por detrás deste projeto e quais os interesses que estão a ficar para trás?

O Grupo de Trabalho por uma Transição Justa para Sines da Campanha Empregos pelo Clima organiza este debate para discutir estas e outras questões com a população.

Porque consideram que “dar a voz a quem aqui trabalha é o primeiro passo para uma transição que proteja os trabalhadores e o planeta”.

Oradores confirmados:

Representante do Sindicato das Indústrias, Energia e Serviços de Portugal (SIEAP)

José Félix, ex-trabalhador da Central Termoelétrica

Ricardo Moreira, Doutorando em Alterações Climáticas