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Fonte da organização explicou que “serão 18 subscritores da ação “Tirem as mãos do Litoral Alentejano” que vão estar na rua a lutar, em conjunto, por um caminho que, com justiça, igualdade e democracia, responda à urgência climática e à crise social, proteja o património natural, os recursos e a vida das pessoas”.

Estes ativistas consideram que “vivemos num território que está a ser sacrificado em nome dos interesses económicos, com graves consequências para o ambiente e para a qualidade de vida de quem aqui vive e trabalha. Assistimos ao turismo de luxo que destrói dunas selvagens, à usurpação da água e esgotamento dos aquíferos, ao ressurgimento de projetos mineiros, à eliminação de sistemas agroalimentares e florestais para instalar mega-centrais fotovoltaicas ou o abate indiscriminado de sobreiros”.

Os ativistas reclamam também o fim daquilo que consideram ser a “indignidade no transporte marítimo de animais vivos, o modelo agrícola intensivo que degrada irreversivelmente as terras e agrava o estado de seca severa e o fim as criminosas fábricas de bagaço de azeitona”.

Outra preocupação é o que consideram ser “a falsa e injusta transição, o desrespeito pelo património natural, como na Lagoa de Santo André, a precariedade laboral, a mão de obra escrava, a delapidação dos serviços públicos e a especulação”.