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O sindicalista Hélder Guerreiro explicou na Rádio Sines como decorreu a viagem a Lisboa e recordou que os trabalhadores exigem que “as condições do lay-off sejam alteradas de forma a receberem o salário por completo durante a paragem de produção”.

O lay-off na fábrica de Sines da multinacional tailandesa Indorama Ventures arrancou no início do mês por um período de seis meses renováveis por igual período e o pagamento de 66% do salário atual a 134 trabalhadores.

A empresa tailandesa Indorama Ventures adquiriu, em novembro de 2017, a antiga fábrica da Artlant, unidade industrial ligada à área petroquímica instalada no complexo industrial de Sines, num investimento de 28 milhões de euros.

A Artlant, que tinha a Caixa Geral de Depósitos (CGD) como principal credora, foi declarada insolvente pelo Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa no final do mês de julho de 2017, dois anos depois de ter entrado em Processo Especial de Revitalização (PER).

A unidade fabril, agora nas mãos da Indorama Ventures, é produtora de ácido tereftálico purificado, a matéria-prima utilizada para a produção de politereftalato de etileno (PET), componente base no fabrico de embalagens de plástico para uso alimentar (como garrafas para bebidas), e tem uma capacidade produtiva de 700 mil toneladas por ano.