"A população local exige respeito pelas suas necessidades e condições de mobilidade. A segurança rodoviária não pode esperar", lê-se no abaixo-assinado.

O documento acrescenta que os signatários exigem "a urgente intervenção nas estradas nacionais do concelho de Santiago do Cacém e a implementação de medidas de segurança rodoviária que garantam a integridade e bem-estar de todos os utilizadores destas vias".

"O estado de degradação das estradas, aliado à falta de medidas preventivas de segurança, tem colocado em risco a vida de condutores, passageiros e peões", adverte o abaixo-assinado, que será entregue ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, ao ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, e aos grupos parlamentares da Assembleia da República.

No documento, os utentes reivindicam a reparação das estradas nacionais (EN) 120, nos troços entre Cruz João Mendes e Santiago do Cacém e entre Aldeia de Chãos e Tanganheira, e 390, entre Abela e São Domingos.

É igualmente pedida a reparação da EN 261, entre Santiago do Cacém e Alvalade, e da EN 262, entre Cercal do Alentejo e Bicos, assim como das estradas paralelas da obra do IP8, tal como a resolução dos constrangimentos que prejudicam a atividade florestal e turismo.

No abaixo-assinado surge ainda o pedido de construção de uma rotunda no cruzamento do Hospital do Litoral Alentejano (HLA), "ponto crítico de acidentes rodoviários", a implementação de iluminação pública na EN 261, entre Escatelares e a unidade hospitalar, "para maior segurança noturna", e a colocação de semáforos limitadores de velocidade nos Escatelares.

Por fim, os utentes exigem a instalação de lombas de abrandamento nas quatro entradas da freguesia de Cercal do Alentejo, "protegendo os moradores e visitantes, além de colocação de semáforos nos locais conhecidos como Pontão e Chaparral, para proteger os peões que atravessam diariamente estas áreas de grande movimento".